quarta-feira, 27 de julho de 2011

Meus vovôs...

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ontem dia 26/07 se comemorou o dia doa avós. Isso porque é dia de São Joaquim e Santa Ana, que eram pais de Maria e, portanto avós do menino Jesus!
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é muito mais que justo que o blog do João homenageie os vovôs e vovós dele, que são fonte de carinho e amor. Que sempre nos ajudaram muito nessa vida, e que nos ajudam muito com o Joãozinho. Seja ficando com ele no hospital, seja ficando com o manos enquanto papai e mamãe estão lá. Com telefonemas preocupados, com abraços carinhosos, com presentes, com a juda financeira, com uma janta gostosa no fim do dia...

OBRIGADO VÓ VERA!!
OBRIGADO VÔ LUIZ!!

OBRIGADO VÓ ANA!!
OBRIGADO VÔ IVO!!


sexta-feira, 8 de julho de 2011

Pais-Acompanhantes: partilhando esperanças

O dia-a-dia como acompanhante em um hospital é bastante desgastante, ainda mais quando além de ter a função de acompanhar um doente, somos pais destes pequenos pacientes... Mas o cotidiano, com suas lutas angústias e alegrias, acaba unindo muitos dos acompanhantes-pais-familiares. A sala de estar dos familiares da Cti Ped é local de ‘encontro’ destes ‘amigos’ de última hora: nos reconhecendo e partilhando de dores, lágrimas e angústias, acabamos por consolarmos uns aos outros. É assim que os progressos de uma criança são acalento no coração de muitos. É assim que noticias ruins advindas da medicina são partilhadas apenas com tristes olhares. É assim que contamos e recontamos nossas histórias de vidas e doenças, repartimos as dores incompreensíveis e a fé que nos mantém de pé.
Faz cinco meses que acompanho o João aqui na Cti. Convivi com muitas mães, pais, avós e etc. de crianças que por aqui também passaram. Alegrei-me com esses pacientes pequeninos que, depois de uma estada saem sorrindo e jogando beijos para enfermeiras... entristeci-me com alguns que não tiveram a mesma sorte... chorei algumas vezes por outras crianças que nem sequer vi o rosto, mas que havia repartido o amor e a esperança com os familiares.
Trocamos dicas sobre estacionamento, alimentação e facilidades. Trocamos pequenos favores. Tomamos cafezinho. Buscamos conversas banais para aliviar a tensão...
É claro, existem aqueles que preferem viver esses momentos de modo mais solitário. Existem muitas formas de reagir ao sofrimento e de encarar os momentos difíceis da vida, eu os respeito. Embora acredite que, pela observação e experiência desse cotidiano de hospital, que as famílias que se permitem partilhar encontram apoio e força com mais facilidade. Parece que o convívio com outros pais e familiares é um modo de se conectar e de dar sentido a doença, sofrimento e realidades enfrentadas com as crianças-pacientes. Assim é também para mim.

Essa postagem é uma homenagem à pequena Julinha, sua mãe Juliane e sua vovó Marilu.